quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
A psique do dia #54
O final do primeiro período e o pós Natal trazem ao gabinete casos de ansiedade infantil. Tenho vindo a ter muito contacto com este "parasita" relativamente moderno
que ataca as nossas crianças, vagarosamente. A grande questão é que este problema não
passa em poucos dias. Aliás, se não for tratado precocemente, pode agravar-se
tanto, que torna a vida insuportável, de várias formas e maneiras.
Diana Sousa
A ansiedade
é tão nefasta como qualquer outra doença crónica na medida em que, para além de comprometer os nossos processos psicológicos e o nosso bem-estar, pode traduzir-se, a longo prazo, em maleitas do foro físico. Mas atuando atempadamente,
pode nem chegar a ser catalogada como tal. Se não a deixarmos crescer nas
crianças, pode nem sequer vir a constituir-se como uma problemática.
Pelo exposto, seria benéfico que os pais e mães não permitissem que este parasita se depositasse nos
seus filhos. Gostava que, assim que sentissem no coração que algo está errado
(e vocês, pais, sentem estas coisas!) procurassem ajuda e não deixassem este
bicho cimentar-se nos miúdos. Também era importante que procurassem ajuda
prévia, antes de medicarem as crianças com psicotrópicos. E não falo só da
minha ciência, a Psicologia. Existem as terapias chamadas “alternativas”, como
a acupuntura, que também têm provas dadas. Mas procurem verificar se há
realmente necessidade de medicar. Seja como for, não permitam que isto avance.
Infelizmente é uma realidade
atual, façamos frente o quanto antes. Tudo o que ganha raízes, dificilmente
perde o seu espaço. Façam-no pelos vossos filhos e pelo futuro de amanhã.
Diana Sousa
créditos imagem: Mensagens - Cultura Mix
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
A psique do dia #53
Acredito firmemente na ideia de que recebemos do universo aquilo que
de nós emanamos. Penso que, no fundo, tudo se trata de uma questão de feedback.
Se estamos bem, se elevamos as nossas emoções a patamares de positivismo, se
nos deixamos contagiar pelas coisas boas que vamos vivenciando e não exaltarmos
os pequenos contratempos, então a energia que produzimos terá frequências que
nos serão abonatórias. Recebemos o troco da vida na mesma medida, colhemos o que
plantamos.
Admito que, na teoria, todos sabemos que sim! Todos percebemos a ideia acima transposta. A grande questão e a enorme dificuldade prende-se com a prática. Colocar um ideal em prática. Mas se não gostamos do que estamos a receber da vida, então é hora de analisarmos o que estamos a emitir.
Agora que um novo ano se espelha aos nossos olhos, parece ser a altura ideal para que o façamos. Alterar atitudes e os seus consequentes comportamentos, pode assemelhar-se a uma nova rotina que se pretende aplicar no dia a dia. Primeiro custa imenso |não estamos habituados|. Depois torna-se trivial, banal |estamos acostumamos|. Por fim, entranha-se na nossa conduta e não mais voltamos atrás |estamos bem demais para querer voltar|.
É esta a mensagem que quero transmitir a
mim mesma e a todos os clientes, amigos e leitores da Psicologia em Dia para o ano novo que se avizinha. Dar o melhor de nós na menor tarefa que façamos. Empreender esforços para o nosso bem, que não sejam nefastos a terceiros. Não vivermos reféns de uma rotina que nada nos diz. Agraciar cada dia como uma nova oportunidade. A lei do retorno não falha, assim creio!
Diana Sousa
Diana Sousa
créditos imagem: textos reflexivos da andréia
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
A psique do dia #52
Disse-o Pitágoras, filósofo e matemático grego, que terá vivido 500 anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Como podia tanta sabedoria elevar-se numa altura tão remota? O que é certo, é que por esta altura, verdadeiros pensadores ditaram as leis do bom-senso que ainda hoje prevalecem. É uma lição a ter em conta, numa época em que o mundo parece desabar.
Diana Sousa
Diana Sousa
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
A psique do dia #51
Muitas vezes na vida, somos confrontados com a necessidade
de ir ou ficar, de aceitar ou negar, de agarrar a oportunidade |sabendo que
perderemos sempre algo importante| ou deixá-la partir. Por mais que pensemos,
por mais reflexão que façamos, não há decisão que não acarrete fatores
negativos. Qualquer que seja o caminho que tomemos, iremos sempre perder e
ganhar. A questão prende-se com a percentagem que a nossa tomada de decisão
dará à perda ou ao ganho. E aqui reside o imbróglio: não é possível sabermos o
que perderemos ou iremos ganhar antes de tomarmos a decisão. Projetar no futuro
uma mudança é sempre falacioso, dado que as circunstâncias em que nos vamos
envolver não podem por nós ser previstas. Vou ou não? Aceito ou não? Mudo ou
não? Quero ou não? Será bom para mim ou não? Só depois saberemos, é um facto!
Tomar uma decisão séria levará sempre uma pitada de arrojo e
será condimentada de medo. A rede da área do conforto não vai lá estar a
amparar-nos. A questão e a decisão terão de ser muito mais sentidas do que
pensadas. Nem sempre a racionalização é a melhor conselheira e, por vezes, outros
mecanismos de que dispomos têm de entrar em ação. Chamem-lhe feeling ou sexto
sentido. Mas é aqui, neste território do desconhecido, que vamos estabelecer o
caminho a tomar, sabendo sempre que o maior arrependimento será o de não ter
tentado, experimentado, verificado. O rei de todos os arrependimentos é o
senhor que nos deixa a pensar como teria sido se… De “se” em “se” nascem muitas
frustrações e inquietudes, que podem ser mais nefastas do que uma tentativa ou
mudança que venha a correr menos bem.
A vida não é um palco estanque e quieto. Sair da zona do
nosso bem-estar pode ser uma surpresa extremamente agradável. Pode
transformar-se numa experiência fabulosa e muito enriquecedora. Aquilo que temos
e de que dispomos na nossa área de conforto já conhecemos bem e já está sob o
nosso domínio. Fazer ou deixar estar? Mudar ou manter?
Boas decisões para o ano que se avizinha!
créditos foto: Pinterest
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
A psique do dia #50
Todos temos tendência a externalizar a causa dos fenómenos: culpamos aquele, aquela, o tempo, o dinheiro, as circunstâncias... Alguma internalização é necessária. Se acreditarmos que muito do que vivemos resultou da nossa conduta, das nossas decisões, da nossa postura, das atitudes e dos comportamentos que impusemos face ao que nos rodeia, estaremos também a dar-nos o poder de fazer, de alterar, de mudar, rumo ao que pretendemos.
Fica a reflexão para o fim de semana. Que seja excelente para todos!
créditos foto: Imgrum
Fica a reflexão para o fim de semana. Que seja excelente para todos!
créditos foto: Imgrum
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
A psique do dia #49
Resumidamente, o dia conclui-se assim:
...e dessa metamorfose, desse longo caminho da mudança, há uma certeza inequívoca: a borboleta surgirá. Leve, livre, com um novo mundo para descobrir. E todo o esforço, toda a entrega e toda a espera terão valido a pena!
crédito: Top Frases Bonitas
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
A psique do dia #48 - Das notas escolares
Acho importante lembrar que os resultados escolares não definem, nunca, uma criança. Quanto muito, podem ser excelentes indicadores da adaptabilidade que uma criança demonstra face à estrutura Escola e às duvidosas metas educativas. Todo o sistema de ensino é duvidoso, na medida em que está formatado para massas e, como tal, não contempla as singularidades de cada um. E cada um é singular!
Posto isto, penso que é relevante que a criança seja enquadrada num vasto conjunto de fatores, sem nunca esquecer que a escola pode ser um dos maiores stressores da vida da pequenada. Castigos exacerbados, punições descabidas, admoestações inconsequentes podem ser contraproducentes, se o objetivo parental for o de melhorar o rendimento escolar de um filho. Podem ainda ser nefastos se pensarmos em algo muito mais importante do que os resultados escolares: a formação de uma pessoa que está num estádio frágil de desenvolvimento.
Fica a ideia!
Boa semana a todos!
crédito foto: IPC Digital
sábado, 10 de dezembro de 2016
Mudança no processamento de informação
Por cada tropeção, uma nova aprendizagem que será valiosa no futuro!
|Esquecer: o pavor e a vergonha da queda|
Por cada dor, a certeza de que ela passa, deixando-nos mais resistentes!
|Esquecer: a autocomiseração, a pena e o lamento|
Por cada engano, a noção de que o somatório de enganos nos aproxima da nossa
verdade!
|Esquecer: a cobrança autodirigida, cruel e exacerbada|
Por cada desilusão, lembrar um alvo do nosso afeto e de fonte
inesgotável!
|Esquecer: raiva, desgosto, retaliação|
Por cada erro, a esperança de voltar a tentar, de forma mais
inteligente e certeira!
|Esquecer: a vontade de desistir, a entrega ao desalento e à tristeza|
Por cada ´nosso alguém` que deixa de o ser, a certeza que outro virá engrandecer!
|Esquecer: sentimentos de perda, de deceção, de cólera, deixar sair,
sem cobrar nem retaliar|
Que a vida seja palco destas pequenas reestruturações na nossa forma de
catalogar emoções, sentimentos, vivências e experiências. Rumo ao comando da
saúde mental!
São os votos da Psicologia em Dia!
Um bom fim de semana a todos!
Diana Sousa
crédito foto: Imagens Grátis
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
No mundo do Ego
Somos seres sensíveis à opinião alheia. Facto!
As pessoas têm vindo a aumentar o seu grau de julgamento alheio. Facto!
Todos os dias somos julgados, de forma negligente e desconhecedora. Facto!
Vivemos numa sociedade onde é mais rápido julgar do que aceitar. Facto!
Deveremos sofrer pela constante forma como nos julgam mal? Conseguiremos mudar as pessoas? Não! É um facto!
|Então|
Só resta aceitar quem somos, desenvolver o nosso amor-próprio e seguir o nosso caminho, alheados do que os outros pensam de nós, longe de nos preocuparmos com o que pensam que sabem sobre nós. No fundo, nada sabem. Nunca nos envergaram a pele, nunca caminharam com o nosso fardo, nunca seguiram o nosso roteiro. Nada sabem, portanto. Mas especulam, maldizem, tecem considerações mesquinhas e desprovidas de realidade.
Tudo serve para o julgamento do outro, sempre partindo de preconceitos, de má análise, de extrapolação de acontecimentos (reais ou inventados) e de pressupostos errados. Se estão gordos é porque não têm autocontrolo. Se estão magros é porque estão com problemas. Se são bonitos são achados superiores. Se são feios são coitaditos. Se têm poder económico são uns trafulhas. Se não têm são uns miseráveis. Se manifestam opiniões é porque estão armados em vedetas. Se nada falam, são destituídos de vontade social. Se fazem pela vida são artistas, se nada fazem são preguiçosos. Bom, mais um valente rol de exemplos podiam surgir.
Vivemos num mundo de ecos de egos. Só agrada a gregos e troianos, uma alma vazia de gente, uma alma que não se cumpre e não se respeita. O ego de um julga o de outro, que por sua vez faz o mesmo, numa roda viva interminável. Seria mais fácil se os humanos tivessem encarreirado pelo verbo "aceitar" e não "julgar". Mas não foi assim que aconteceu.
Resta conseguirmos rumar a bom porto (nesta vida tão pequenina e que não pode ser tomada por garantida), indiferentes a todo o ruído que tenta poluir-nos.
As pessoas têm vindo a aumentar o seu grau de julgamento alheio. Facto!
Todos os dias somos julgados, de forma negligente e desconhecedora. Facto!
Vivemos numa sociedade onde é mais rápido julgar do que aceitar. Facto!
Deveremos sofrer pela constante forma como nos julgam mal? Conseguiremos mudar as pessoas? Não! É um facto!
|Então|
Só resta aceitar quem somos, desenvolver o nosso amor-próprio e seguir o nosso caminho, alheados do que os outros pensam de nós, longe de nos preocuparmos com o que pensam que sabem sobre nós. No fundo, nada sabem. Nunca nos envergaram a pele, nunca caminharam com o nosso fardo, nunca seguiram o nosso roteiro. Nada sabem, portanto. Mas especulam, maldizem, tecem considerações mesquinhas e desprovidas de realidade.
Tudo serve para o julgamento do outro, sempre partindo de preconceitos, de má análise, de extrapolação de acontecimentos (reais ou inventados) e de pressupostos errados. Se estão gordos é porque não têm autocontrolo. Se estão magros é porque estão com problemas. Se são bonitos são achados superiores. Se são feios são coitaditos. Se têm poder económico são uns trafulhas. Se não têm são uns miseráveis. Se manifestam opiniões é porque estão armados em vedetas. Se nada falam, são destituídos de vontade social. Se fazem pela vida são artistas, se nada fazem são preguiçosos. Bom, mais um valente rol de exemplos podiam surgir.
Vivemos num mundo de ecos de egos. Só agrada a gregos e troianos, uma alma vazia de gente, uma alma que não se cumpre e não se respeita. O ego de um julga o de outro, que por sua vez faz o mesmo, numa roda viva interminável. Seria mais fácil se os humanos tivessem encarreirado pelo verbo "aceitar" e não "julgar". Mas não foi assim que aconteceu.
Resta conseguirmos rumar a bom porto (nesta vida tão pequenina e que não pode ser tomada por garantida), indiferentes a todo o ruído que tenta poluir-nos.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
A psique do dia #46
Dia bonito, este! Tantas celebrações simultâneas, todas elas no domínio da Psicologia.
Agradeço a todos os amigos e clientes que permitiram que este sonho saísse do papel para a vida.
Obrigada a todos!
Diana Sousa
Agradeço a todos os amigos e clientes que permitiram que este sonho saísse do papel para a vida.
Obrigada a todos!
Diana Sousa
terça-feira, 29 de novembro de 2016
A psique do dia #45
Se a vida te deu limões
E continuas na laranjada
Vais permanecer cansada
Até toda estares fatigada
De ti, de tudo e de nada!
Remas contra a tua maré
Os ventos não te ajudam
Por que raio o fariam?
Se as teimosias corriam
Em sentido que não deviam!
Se a vida te deu limões
Aprende a ver, sentir, aceitar
O que de melhor tens para dar
Vais acalmar-te e apaziguar
Ao carreiro certo vais desaguar!
E continuas na laranjada
Vais permanecer cansada
Até toda estares fatigada
De ti, de tudo e de nada!
Remas contra a tua maré
Os ventos não te ajudam
Por que raio o fariam?
Se as teimosias corriam
Em sentido que não deviam!
Se a vida te deu limões
Aprende a ver, sentir, aceitar
O que de melhor tens para dar
Vais acalmar-te e apaziguar
Ao carreiro certo vais desaguar!
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
A psique do dia #44
Quando questionamos uma criança acerca do seu fim de semana, esperamos que ela tenha tido tempo para brincar, para se sujar, para fazer asneiras, para cair e se levantar, para respirar ar puro...
Não esperamos que ela seja um peão dos compromissos parentais, não queremos encerramentos infinitos a estudar para os testes ou a fazer trabalhos de casa, não queremos enclausuramentos de qualquer espécie.
Não queremos porque não é saudável, porque não é desejável, não é propício ao seu bem-estar, ao seu desenvolvimento e à estruturação do seu "eu".
Quando a resposta se prende com uma tarde passada no Shopping (com a mãe no sábado, com o pai no domingo), não há motivos para gáudio! A criança gostou! Claro que gostou! Recebeu X da mãe, recebeu Y do pai, está já a ser formatada para a sociedade de consumo em que vivemos e não tarda nada estará a entranhar-se nesta forma de estar/ser.
Sugiro à parentalidade que pare, escute e pense. Sempre que sugiro à parentalidade, estou a fazê-lo não só por cada criança e pelo seu superior interesse, mas também pela sociedade de amanhã, que nos diz respeito a todos.
Sinto que é hora de dar dois passos atrás e pensar!
Não esperamos que ela seja um peão dos compromissos parentais, não queremos encerramentos infinitos a estudar para os testes ou a fazer trabalhos de casa, não queremos enclausuramentos de qualquer espécie.
Não queremos porque não é saudável, porque não é desejável, não é propício ao seu bem-estar, ao seu desenvolvimento e à estruturação do seu "eu".
Quando a resposta se prende com uma tarde passada no Shopping (com a mãe no sábado, com o pai no domingo), não há motivos para gáudio! A criança gostou! Claro que gostou! Recebeu X da mãe, recebeu Y do pai, está já a ser formatada para a sociedade de consumo em que vivemos e não tarda nada estará a entranhar-se nesta forma de estar/ser.
Sugiro à parentalidade que pare, escute e pense. Sempre que sugiro à parentalidade, estou a fazê-lo não só por cada criança e pelo seu superior interesse, mas também pela sociedade de amanhã, que nos diz respeito a todos.
Sinto que é hora de dar dois passos atrás e pensar!
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
A psique do dia #42
O texto foi escrito a 8 de abril de 2015, mas hoje, por circunstâncias variadas, mandou-me a consciência voltar a publicá-lo. Uma forma ligeira de abordar os erros mais comuns que vamos cometendo na educação dos mais novos. "Como dar cabo do futuro de um filho", assim se chama.
Boas leituras, bom regresso a casa e uma excelente noite a todos!
Boas leituras, bom regresso a casa e uma excelente noite a todos!
"Assuntos sérios também podem ser tratados a brincar. E hoje apetece-me
pegar neste assunto de uma forma ligeira, cómica e desprovida de imperativos
enfadonhos. Sendo psicóloga, trabalhando com crianças há uma década e, principalmente,
sendo uma observadora nata, muito me apetece dizer sobre os erros mais comuns
da mamãs e papás da nossa sociedade. Vou pois tratar do assunto do avesso:
através do cómico e do satírico. Só para variar!
Se pretende dar cabo do seu filho, quer seja ao nível da saúde, do
psicológico, do carácter, da convivência com os outros, dos estudos, das suas
ambições de vida e do seu perfil enquanto homem/mulher do futuro, então este
texto parece-me de uma excelente leitura!
Vamos a isso!
Deem-lhes tudo o que é porcaria
a comer!
Bollycaos, donuts, bolos, batatas fritas de pacote, gomas e doçarias
variadas são sempre ótimas opções! Não se esqueça de, na merenda da escola,
colocar um Ice Tea carregadinho de açúcar e um Manhãzito com pepitas de
chocolate! Se eles rejeitarem a sopa, parem de insistir, coitaditos dos miúdos.
Afinal de contas são só crianças…comer sopa para quê? Nunca introduza o consumo
de peixe! As carnes saturadas serão melhor opção para um sangue farto de
gorduras más! Se não gostarem de comer arroz com legumes é natural que fiquem
com fome. Será uma excelente ideia colmatar este problema com um bolinho. Ou
dois! É o caminho viável para a obesidade precoce e as doenças do sistema
circulatório!
Evite que ele lide com a
frustração!
Sempre que o seu filho faça uma asneira, console-o bastante! Será uma
forma inteligente de ele aprender que a vida o recompensará quando fizer
asneirada. Quando ele estiver em conflitos, vá lá e resolva. Se ele se chateia
com o melhor amigo, vá intervir. Se ele tira má nota na escola, vá tirar
satisfação com a professora. Se ele for acusado de provocar mau estar no
ambiente escolar, vá lá defendê-lo como bom menino que é. E acima de tudo,
nunca o castigue nestas situações. É a melhor forma dele compreender que, faça
o que fizer, a sua liberdade é ilimitada e os outros são peões no seu caminho.
Dê-lhe tudo o que ele quer e
pede!
Seja um computador novo, o último modelo da Playstation ou do Iphone,
um tablet ou o que quer que seja. Os amigos têm e ele também quererá ter. Por
isso, nem que tenha que se endividar ou pedir um crédito pessoal, dê-lhe o que
ele quer. E, se possível, não lhe mostre a dificuldade que teve para arranjar
dinheiro para lhe oferecer o objeto do seu desejo. Assim, o seu filho ficará a
saber que a vida não tem valor económico. As coisas caem do céu e só dependem
da mísera vontade de as ter. Fácil!
Permita sempre que ele leve a
melhor com a sua birra!
Quando surgir o confronto, que sempre surge entre pais e filhos, é
normal que ele faça birra e o tom da birra dependa da idade da criança. Pode
corresponder ao choro, ao amuo, ao deixar de falar, seja o que for. Nestas
situações, dê sempre o braço a torcer. Vergue-se à vontade do petiz! Ele assim
aprenderá a lidar apenas com o seu prazer e nunca desenvolverá a capacidade de
encaixar o ponto de vista do outro. E convenhamos, em sociedade esta
característica é extremamente adaptativa.
Nunca tente moldar o
comportamento dele!
É comum em espaços públicos, como restaurantes, piscinas,
supermercados, centros comerciais, a sua criança berrar, falar alto, zanzar
daqui para ali, pedinchar isto e aquilo em tom elevado que perturba os demais.
Pois nunca corrija esta situação! Deixo-os massacrar a vida às outras pessoas
que só queriam estar descansadinhas na sua vidinha e tiveram o azar de levar
com a má educação do seu filho. Permita-lhes fazer o quiserem, e os outros, se
não estiverem bem, que se mudem. É uma boa técnica para a introdução dos seus
filhos à sociedade. Assim compreenderão que só o seu bem-estar é importante e o
resto são abéculas que, com eles, partilham o espaço. Crescerão jovens
egocêntricos e autocentrados, cujo perfil será francamente desejável.
Faça tudo por ele!
Não o envolva nas tarefas domésticas, nas compras de supermercado, nas
conversas familiares, nem lhe introduza os conceitos de entreajuda na
realização da lida da casa. E, de preferência, faça sempre a mochila dele. Não
o responsabilize pelos materiais que terá de levar para a escola no dia
seguinte! Deixe-o a jogar consolas, enquanto trata da vida dele.
Não exija nada da sua criança!
Notas escolares? Bom comportamento? Boas atitudes? Boa cidadania? Nada
disso! Deixa-o ser como é! Não lhe ensine a respeitar os mais velhos, a
tolerar
a diferença, a ser delicado com os mais frágeis, a respeitar os menos
afortunados. Não lhe introduza desde cedo o valor do trabalho, do
esforço, do
empenho. Não lhe ensine que é do esforço do trabalho e do empenho que as
coisas
boas da vida surgirão. Diga-lhes simplesmente que elas cairão do céu,
por obra
e graça de Nosso Senhor! Não lhe mostre, desde cedo, que ser um bom
estudante é
fundamental para a sua vida futura, e jamais lhe exija rigor,
disciplina, organização e método no trabalho. Será assim que aprenderão a
ser bons
profissionais na sua vida futura."
Diana Sousa
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
A psique do dia #41
A mensagem para um início de semana fabuloso!
Se nos focarmos nestes aspectos e nos formos treinando a aplicá-los, a psique agradece.
Boa semana a todos, carregada de positivismo!
Se nos focarmos nestes aspectos e nos formos treinando a aplicá-los, a psique agradece.
Boa semana a todos, carregada de positivismo!
terça-feira, 15 de novembro de 2016
A psique do dia #40
Quando nos telefonam para agendar uma consulta para uma criança ou adolescente, a primeira sessão é sempre com os pais (ou apenas um deles). Desta forma, munimo-nos de conhecimento. O que se passa? e Quando começou? são algumas das perguntas que nos permitem começar a construir um puzzle informativo, ao qual chamamos anamnese.
No fim dessa sessão, e quando as crianças têm menos de 10 anos, é comum sermos questionados pelos pais acerca de como devem comunicar aos filhos que vão ao psicólogo. É normal! Primeiro porque as crianças podem efetivamente desconhecer o que faz um psicólogo. E depois porque os pais têm receio de magoar o/a filho/a com a informação.
Na minha perspectiva, as crianças devem sempre saber a verdade. Desde sempre e para sempre. As crianças merecem-no e têm direito a saber a verdade. Creio apenas que essa verdade deve ser adaptada à idade e há um bom exercício que nos ajuda nesse procedimento: lembrarmo-nos de nós, com a mesma idade, e sentirmos como gostávamos que a verdade nos fosse exposta.
Na maternidade e na paternidade, o exercício de se posicionarem na idade dos filhos é um bom conselheiro para estas realidades da vida. Às vezes é preciso comunicar coisas bem piores. E é de grande ajuda pensar antes de agir. Pensar pela cabeça dos miúdos (ninguém os conhece tão bem como os pais), centrando o próprio pensamento na vossa postura quando tinham a idade deles. Acho que é por aqui...
De resto, não existem fórmulas mágicas. Como em tudo na vida, a comunicação entre pais e filhos vai da sensibilidade de cada um. E aqui, neste terreno tão íntimo, só há lugar para eles.
crédito foto: Crescendo e Acontecendo
No fim dessa sessão, e quando as crianças têm menos de 10 anos, é comum sermos questionados pelos pais acerca de como devem comunicar aos filhos que vão ao psicólogo. É normal! Primeiro porque as crianças podem efetivamente desconhecer o que faz um psicólogo. E depois porque os pais têm receio de magoar o/a filho/a com a informação.
Na minha perspectiva, as crianças devem sempre saber a verdade. Desde sempre e para sempre. As crianças merecem-no e têm direito a saber a verdade. Creio apenas que essa verdade deve ser adaptada à idade e há um bom exercício que nos ajuda nesse procedimento: lembrarmo-nos de nós, com a mesma idade, e sentirmos como gostávamos que a verdade nos fosse exposta.
Na maternidade e na paternidade, o exercício de se posicionarem na idade dos filhos é um bom conselheiro para estas realidades da vida. Às vezes é preciso comunicar coisas bem piores. E é de grande ajuda pensar antes de agir. Pensar pela cabeça dos miúdos (ninguém os conhece tão bem como os pais), centrando o próprio pensamento na vossa postura quando tinham a idade deles. Acho que é por aqui...
De resto, não existem fórmulas mágicas. Como em tudo na vida, a comunicação entre pais e filhos vai da sensibilidade de cada um. E aqui, neste terreno tão íntimo, só há lugar para eles.
crédito foto: Crescendo e Acontecendo
sábado, 12 de novembro de 2016
A psique do dia #39
Hoje foi um dia de extrema importância nesta casa.
Um dos nossos fez hoje o término do seu processo terapêutico, com sucesso, ao fim de muitos meses de compromisso!
A ciência da Psicologia é grata a todos os que lhe dão o seu tempo para trabalhar, para atuar. Na psicologia não há vidência, e como tal, não há corridas vencedoras para impacientes. Já o tendo dito, reafirmo: o processo terapêutico pode assemelhar-se a uma maratona, mas nunca a uma corrida de 100 metros. É um caminho sinuoso, com muitas variáveis parasitas, que só produz efeito pela persistência. A 11 de novembro, um persistente venceu. Estamos muito gratos!
Hoje terminou uma maratona. Outras virão. Desejo-lhes o mesmo sucesso!
Bom fim de semana a todos!
Diana Sousa
Um dos nossos fez hoje o término do seu processo terapêutico, com sucesso, ao fim de muitos meses de compromisso!
A ciência da Psicologia é grata a todos os que lhe dão o seu tempo para trabalhar, para atuar. Na psicologia não há vidência, e como tal, não há corridas vencedoras para impacientes. Já o tendo dito, reafirmo: o processo terapêutico pode assemelhar-se a uma maratona, mas nunca a uma corrida de 100 metros. É um caminho sinuoso, com muitas variáveis parasitas, que só produz efeito pela persistência. A 11 de novembro, um persistente venceu. Estamos muito gratos!
Hoje terminou uma maratona. Outras virão. Desejo-lhes o mesmo sucesso!
Bom fim de semana a todos!
Diana Sousa
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
A psique do dia #38
Não raras vezes, temos no consultório pessoas que se mutilam (metaforicamente falando), que se condenam por não terem conseguido atingir os objetivos propostos em sessões anteriores. Têm o conhecimento, sabem o que fazer, como proceder, mas...na hora de exibir o comportamento assertivo, no contexto da sua vida real, falham redondamente! E sofrem muito por essa desilusão auto-imposta. Não deverá ser assim!
Vejamos! Qualquer que seja o problema pelo qual passamos e ao qual pretendemos dar resposta, existe um tempo, um percurso a fazer, onde vários tropeções estarão à nossa espera. E hoje tropeçamos, mas amanhã, daremos um passo de gigante. Possivelmente voltaremos a cair e teremos que tornar a levantar. O processo é mesmo assim. Faz parte!
Quando se está perante uma problemática que requer alteração comportamental, o pressuposto anterior eleva-se imenso. Estamos há tantos anos a agir de determinada forma, que não podemos esperar que, de um dia para o outro, de uma semana para a outra ou de um mês para o outro, mudemos radicalmente. Tudo segue em passos de bebé, calmamente, serenamente.
Se falhaste hoje aos compromissos que tinhas com o teu comportamento, reflete e verifica quais as variáveis presentes e que te fizeram falhar. Às vezes, o segredo reside nessas variáveis. Mas não te autoflageles! Sê compreensivo contigo, tem compaixão e voltarás amanhã a tentar. Se voltares a falhar, volta a analisar. Mas um dia não falharás, seguramente!
A existência do amanhã (embora não sendo garantido), é a promessa de que podes conseguir desta vez.
Sê paciente e persistente. Pedras no caminho? São o mais certo que há!
crédito foto: Mensagens - Cultura Mix
Vejamos! Qualquer que seja o problema pelo qual passamos e ao qual pretendemos dar resposta, existe um tempo, um percurso a fazer, onde vários tropeções estarão à nossa espera. E hoje tropeçamos, mas amanhã, daremos um passo de gigante. Possivelmente voltaremos a cair e teremos que tornar a levantar. O processo é mesmo assim. Faz parte!
Quando se está perante uma problemática que requer alteração comportamental, o pressuposto anterior eleva-se imenso. Estamos há tantos anos a agir de determinada forma, que não podemos esperar que, de um dia para o outro, de uma semana para a outra ou de um mês para o outro, mudemos radicalmente. Tudo segue em passos de bebé, calmamente, serenamente.
Se falhaste hoje aos compromissos que tinhas com o teu comportamento, reflete e verifica quais as variáveis presentes e que te fizeram falhar. Às vezes, o segredo reside nessas variáveis. Mas não te autoflageles! Sê compreensivo contigo, tem compaixão e voltarás amanhã a tentar. Se voltares a falhar, volta a analisar. Mas um dia não falharás, seguramente!
A existência do amanhã (embora não sendo garantido), é a promessa de que podes conseguir desta vez.
Sê paciente e persistente. Pedras no caminho? São o mais certo que há!
crédito foto: Mensagens - Cultura Mix
terça-feira, 8 de novembro de 2016
A psique do dia #37
Na primeira vez em que um indivíduo experiencia um episódio de ataque de pânico, não tem a capacidade de interpretar e compreende o terror que acabou de sentir. Não raras vezes, vão ao hospital pensando tratar-se de algo perturbador, como um ataque cardíaco. Mas a partir do momento em que são esclarecidos, surgem duas fases distintas: a primeira é o alívio de não padecer de uma problemática cruel; a segunda é a consternação de padecer de uma problemática cruel! Parece um contrassenso, mas na verdade, os ataques de pânico são devastadores e implicam um sofrimento físico e psicológico avassalador.
Alguns dos pacientes da Psicologia em Dia conseguem ser senhores do ataque de pânico, controlando as suas manifestações (o batimento cardíaco acelerado; o suor quente e frio alternado ou concomitante; o rubor facial; o tremor generalizado, a sensação de que se vai colapsar, entre outros.). Outros conseguem-no com a terapia psicológica (onde aprendem técnicas de controlo e prevenção), juntamente com medicação ansiolítica.
No entanto, seja de que maneira for, ninguém merece viver com este drama agregado a si. A psicologia, a psiquiatria, a acupuntura, o yoga, a meditação, entre tantas outras áreas de trabalho, apresentam bons resultados no evitamento destes episódios. E quando combinadas, as várias técnicas são bastante eficazes. O trabalho conjunto traz sempre melhores frutos.
De qualquer maneira, deixo aqui seis comportamentos a ter quando assaltados por um ataque de pânico.
Para reflexão...
- Comecem, de imediato, a respirar pelo diafragma, ou seja, a força da inspiração deve partir do abdómen e não dos pulmões, por forma a que, calmamente, não haja hiperventilação. A expiração deve ser lenta, calma.
- Lembrem-se que o mal-estar vai passar dentro de breves segundos ou poucos minutos (que parecem uma eternidade!), continuando centrados apenas no processo respiratório e não em pensamentos que podem ser nefastos. Tentem não pensar em nada, sentir apenas a calma da vida interior, da respiração.
- O medo de que os outros percebam que algo de errado se está a passar convosco é, por si só, mais um fator ansiógeno. Não permitam que o que os outros pensam vos interesse. E em casos extremos, as pessoas pensarão que se trata de um quebra de tensão, pois rapidamente se irão recompor. Não interessa! Pensem que estão no comando dos sintomas, recordando o ponto anterior. O que os outros pensam acerca de nós é da responsabilidade deles e em nada nos diz respeito. Tranquilizem-se!
- Continuem o vosso dia, como se apenas tivessem tropeçado. Façam as vossas tarefas normais. Se forem para casa ruminar no acontecimento, poderão estar a cimentá-lo. E o receio de voltar a ter um novo ataque de pânico é um dos gatilhos para ter, efetivamente, um novo ataque de pânico. Se, pelo contrário, levarem o dia até ao fim, sentir-se-ão orgulhosos da vossa conduta e estarão automaticamente mais protegidos.
- Procurem ajuda logo que percebam que não são capazes de o fazer sozinhos. Não é fraqueza mas sim inteligência. Querer viver bem é produto da sanidade mental e em nada se conjuga com incapacidade ou fraqueza. Esse mito está em vias de extinção. As estratégias que aprenderão e a terapêutica adequada, podem evitar novos episódios e até mesmo extingui-los.
- Não acho plausível que meio mundo saiba pelo que estão a passar. Falem com as pessoas que vos são essenciais (e são muito poucas) e proteger-se-ão contra as constantes perguntas, conversas, opiniões e falatório anexo, que poderão fragilizar-vos ainda mais. É um período que deve ser vivido com discrição, à semelhança de tudo o que nos é privado.
São dicas informais, mas de grande utilidade! Apliquem-nas e não sejam escravos subservientes deste malfeitor! A psique agradece!
Alguns dos pacientes da Psicologia em Dia conseguem ser senhores do ataque de pânico, controlando as suas manifestações (o batimento cardíaco acelerado; o suor quente e frio alternado ou concomitante; o rubor facial; o tremor generalizado, a sensação de que se vai colapsar, entre outros.). Outros conseguem-no com a terapia psicológica (onde aprendem técnicas de controlo e prevenção), juntamente com medicação ansiolítica.
No entanto, seja de que maneira for, ninguém merece viver com este drama agregado a si. A psicologia, a psiquiatria, a acupuntura, o yoga, a meditação, entre tantas outras áreas de trabalho, apresentam bons resultados no evitamento destes episódios. E quando combinadas, as várias técnicas são bastante eficazes. O trabalho conjunto traz sempre melhores frutos.
De qualquer maneira, deixo aqui seis comportamentos a ter quando assaltados por um ataque de pânico.
Para reflexão...
- Comecem, de imediato, a respirar pelo diafragma, ou seja, a força da inspiração deve partir do abdómen e não dos pulmões, por forma a que, calmamente, não haja hiperventilação. A expiração deve ser lenta, calma.
- Lembrem-se que o mal-estar vai passar dentro de breves segundos ou poucos minutos (que parecem uma eternidade!), continuando centrados apenas no processo respiratório e não em pensamentos que podem ser nefastos. Tentem não pensar em nada, sentir apenas a calma da vida interior, da respiração.
- O medo de que os outros percebam que algo de errado se está a passar convosco é, por si só, mais um fator ansiógeno. Não permitam que o que os outros pensam vos interesse. E em casos extremos, as pessoas pensarão que se trata de um quebra de tensão, pois rapidamente se irão recompor. Não interessa! Pensem que estão no comando dos sintomas, recordando o ponto anterior. O que os outros pensam acerca de nós é da responsabilidade deles e em nada nos diz respeito. Tranquilizem-se!
- Continuem o vosso dia, como se apenas tivessem tropeçado. Façam as vossas tarefas normais. Se forem para casa ruminar no acontecimento, poderão estar a cimentá-lo. E o receio de voltar a ter um novo ataque de pânico é um dos gatilhos para ter, efetivamente, um novo ataque de pânico. Se, pelo contrário, levarem o dia até ao fim, sentir-se-ão orgulhosos da vossa conduta e estarão automaticamente mais protegidos.
- Procurem ajuda logo que percebam que não são capazes de o fazer sozinhos. Não é fraqueza mas sim inteligência. Querer viver bem é produto da sanidade mental e em nada se conjuga com incapacidade ou fraqueza. Esse mito está em vias de extinção. As estratégias que aprenderão e a terapêutica adequada, podem evitar novos episódios e até mesmo extingui-los.
- Não acho plausível que meio mundo saiba pelo que estão a passar. Falem com as pessoas que vos são essenciais (e são muito poucas) e proteger-se-ão contra as constantes perguntas, conversas, opiniões e falatório anexo, que poderão fragilizar-vos ainda mais. É um período que deve ser vivido com discrição, à semelhança de tudo o que nos é privado.
São dicas informais, mas de grande utilidade! Apliquem-nas e não sejam escravos subservientes deste malfeitor! A psique agradece!
crédito foto: Melhor Com Saúde
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
A psique do dia #36
Todos os dias, com qualquer pessoa, de qualquer idade, em qualquer circunstância, vem o queixume de tudo o que achamos que nos destrói: o trabalho, a saúde, os filhos, a relação amorosa ou a falta dela, os amigos ou a falta deles. Fomos sendo muito mais orientados e toldados para a queixa do que para a gratidão, esquecendo-nos, muitas vezes, que as batalhas mais complexas são vividas dentro de quatro portas, ou seja, dentro no nosso coração.
Mas é muito enriquecedor observar que, quando dissecamos o queixume em conjunto, verificamos que o mesmo tem a sua origem no próprio sujeito que o carrega e não na externalização que a pessoa faz, centrando a problemática no trabalho, na saúde, nos filhos, na relação amorosa, nos amigos ou na falta deles. Nós somos donos e senhores dos nossos desígnios, salvo as devidas exceções que fazem a regra.
É, por isso, de extrema importância, que todos os dias tenhamos momentos de reflexão, centrados na lei do retorno. Terei agido bem? Terei respondido da melhor forma? Terei dado o melhor de mim? Terei revestido o meu comportamento de assertividade? Se o formos fazendo regularmente, como uma espécie de ginástica, os queixumes diminuirão, numa dimensão proporcionalmente oposta à gratidão.
Mas é muito enriquecedor observar que, quando dissecamos o queixume em conjunto, verificamos que o mesmo tem a sua origem no próprio sujeito que o carrega e não na externalização que a pessoa faz, centrando a problemática no trabalho, na saúde, nos filhos, na relação amorosa, nos amigos ou na falta deles. Nós somos donos e senhores dos nossos desígnios, salvo as devidas exceções que fazem a regra.
É, por isso, de extrema importância, que todos os dias tenhamos momentos de reflexão, centrados na lei do retorno. Terei agido bem? Terei respondido da melhor forma? Terei dado o melhor de mim? Terei revestido o meu comportamento de assertividade? Se o formos fazendo regularmente, como uma espécie de ginástica, os queixumes diminuirão, numa dimensão proporcionalmente oposta à gratidão.
crédito foto: Pontos de Vista - Sapo
sábado, 5 de novembro de 2016
A psique do dia #35
A todos os nossos clientes, amigos e leitores, deixamos para reflexão, desejando um fim de semana de serenidade e apaziguamento.
crédito foto: Psicologia Explica
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
A psique do dia #34
É lamentável... o tema é recorrente! Muitos dos nossos velhos são descartados pelos filhos, como se de algo se tratasse. O "algo" foi quem nos deu a vida ou a deu aos nossos pais. Só! Coisa pouca, para muitos!
Deixo para reflexão estas palavras, partilhadas no meu blogue pessoal:
"Gosto imenso da malta idosa. São pais, avós que cuidaram de nós, “os grandes”, que agora cuidam dos seus pequenos. Muitos de nós têm-se esquecido de cuidar dos mais velhos. Eles, no entanto, não se esqueceram de cuidar de nós quando emigraram, quando se deixaram escravizar e quando passaram fome, apenas para nos alimentarem e para nos proporcionarem saúde.Estes velhos não se preocupavam em ter grandes máquinas (vulgo, carros), nem grandes casas, nem férias, nem psicólogos, nem centros de estudo, nem gomas, nem consolas, nem telemóveis e roupas da moda. Preocupavam-se em ter, para nós, algo mais valioso e que muitos de nós não saberemos o que é. Estes velhos são a nossa base, onde nos alicerçamos para sermos o que somos.
Não vou aqui sequer abordar os cobardes que debitam os seus velhos ao abandono. São uns miseráveis que não me merecem tempo de antena.
Falo do abandono dos cuidados mais básicos que eles precisam, neste inverno das suas próprias vidas. Precisam de quem lhes dê banho, de quem lhes mude a fralda, de quem os vista, de quem lhes corte as unhas, lhes faça as refeições adequadas às problemáticas de saúde de que padecem…e precisam que tudo isto seja feito com miminho. Dói-me tanto… Sensibilizem-se, por favor! Muitos argumentam que os seus pais foram péssimos e que agora não têm vontade (amor?!) para cuidar deles. No fundo, o seu desinteresse vem de quezílias antigas e mal resolvidas. Ok, entendo! Mas muitos idosos não foram pais carinhosos apenas porque não sabiam melhor. Não tiveram, também eles, amor da parte dos pais, nada sabiam sobre educação. E com a carga de trabalhos que tinham todos os dias à sua espera, não tinham também disponibilidade para os afetos. Mas agora estão desgastados, cansados, carregados de maleitas que lhes tiram a dignidade e têm, para além disso, de sofrer a indiferença dos que deles se descartam? São os nossos velhos, caramba! São nossos! E dos nossos é nosso dever cuidar."
Diana Sousa, em
nervosograudinho.blogspot.pt
Bom fim de semana a todos, especialmente aos amigos mais vividos...
Deixo para reflexão estas palavras, partilhadas no meu blogue pessoal:
"Gosto imenso da malta idosa. São pais, avós que cuidaram de nós, “os grandes”, que agora cuidam dos seus pequenos. Muitos de nós têm-se esquecido de cuidar dos mais velhos. Eles, no entanto, não se esqueceram de cuidar de nós quando emigraram, quando se deixaram escravizar e quando passaram fome, apenas para nos alimentarem e para nos proporcionarem saúde.Estes velhos não se preocupavam em ter grandes máquinas (vulgo, carros), nem grandes casas, nem férias, nem psicólogos, nem centros de estudo, nem gomas, nem consolas, nem telemóveis e roupas da moda. Preocupavam-se em ter, para nós, algo mais valioso e que muitos de nós não saberemos o que é. Estes velhos são a nossa base, onde nos alicerçamos para sermos o que somos.
Não vou aqui sequer abordar os cobardes que debitam os seus velhos ao abandono. São uns miseráveis que não me merecem tempo de antena.
Falo do abandono dos cuidados mais básicos que eles precisam, neste inverno das suas próprias vidas. Precisam de quem lhes dê banho, de quem lhes mude a fralda, de quem os vista, de quem lhes corte as unhas, lhes faça as refeições adequadas às problemáticas de saúde de que padecem…e precisam que tudo isto seja feito com miminho. Dói-me tanto… Sensibilizem-se, por favor! Muitos argumentam que os seus pais foram péssimos e que agora não têm vontade (amor?!) para cuidar deles. No fundo, o seu desinteresse vem de quezílias antigas e mal resolvidas. Ok, entendo! Mas muitos idosos não foram pais carinhosos apenas porque não sabiam melhor. Não tiveram, também eles, amor da parte dos pais, nada sabiam sobre educação. E com a carga de trabalhos que tinham todos os dias à sua espera, não tinham também disponibilidade para os afetos. Mas agora estão desgastados, cansados, carregados de maleitas que lhes tiram a dignidade e têm, para além disso, de sofrer a indiferença dos que deles se descartam? São os nossos velhos, caramba! São nossos! E dos nossos é nosso dever cuidar."
Diana Sousa, em
nervosograudinho.blogspot.pt
Bom fim de semana a todos, especialmente aos amigos mais vividos...
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
A psique do dia #33
A reflexão de hoje centra-se numa realidade sentida por muitos e refere-se ao facto de viverem uma vida que nada lhes diz. Cumpriram os dogmas que lhes foram impostos pela sociedade: muitos trabalham, casaram, tiveram filhos...mas, no fundo, construíram a sua vida em alicerces de fragilidade e chegaram ao momento em que se sentem encurralados numa existência que nada lhes diz.
Alguns vão procurando ajuda psicológica, no sentido de criarem uma nova narrativa de vida que lhes seja aprazível. Outros pretendem apenas apaziguar-se com a vida que escreveram. Outros nunca o farão... Cabe a cada um decidir como irá percorrer este espaço temporal, ao qual chamamos vida. É do mais privado que um ser humano acarreta! Mas é tema que merece uns minutos de introspeção!
Alguns vão procurando ajuda psicológica, no sentido de criarem uma nova narrativa de vida que lhes seja aprazível. Outros pretendem apenas apaziguar-se com a vida que escreveram. Outros nunca o farão... Cabe a cada um decidir como irá percorrer este espaço temporal, ao qual chamamos vida. É do mais privado que um ser humano acarreta! Mas é tema que merece uns minutos de introspeção!
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
A psique do dia #32
Escrevia, no meu blogue pessoal, a 29 abril de 2014... Podem ler aqui:
A depressão no limite
Foi assim, relembrando a temática da depressão, a mensagem que o dia de trabalho de hoje deixou. Aqui também deixo para reflexão.
Se calhar não hoje, que é um dia de diversão para muitos. De tristeza para outros. Outro dia!
Fica um pequeno excerto:
(...) Em primeiro lugar, gostava de firmar a ideia de que a Depressão é realmente uma doença sórdida, infame e sorrateiramente silenciosa, que desnuda o sujeito de si e lhe coloca em xeque a vida. Ouço muitos pseudo opinantes dizerem que a depressão serve de desculpa para os preguiçosos não irem trabalhar ou para não cumprirem com as suas obrigações. Dizem ainda, com sabedoria anafada, que a tristeza cabe a todos e que cada um tem de a saber gerir. Ora, para os que, tal como eu, estudaram esta patologia (e também para muitos outros, assim entendo), tais impropérios são destituídos de qualquer razoabilidade. Posso até concordar que a Depressão esteja a ser sobrediagnosticada, mas aqueles que realmente dela padecem, veem-se muitas vezes incapacitados de dar uma resposta aos requisitos que a vida impõe. E aqui, não há verdadeiramente lugar para a preguiça. Apenas para muito sofrimento e severa incompreensão. (...)
Bom feriado!
Diana Sousa
A depressão no limite
Foi assim, relembrando a temática da depressão, a mensagem que o dia de trabalho de hoje deixou. Aqui também deixo para reflexão.
Se calhar não hoje, que é um dia de diversão para muitos. De tristeza para outros. Outro dia!
Fica um pequeno excerto:
(...) Em primeiro lugar, gostava de firmar a ideia de que a Depressão é realmente uma doença sórdida, infame e sorrateiramente silenciosa, que desnuda o sujeito de si e lhe coloca em xeque a vida. Ouço muitos pseudo opinantes dizerem que a depressão serve de desculpa para os preguiçosos não irem trabalhar ou para não cumprirem com as suas obrigações. Dizem ainda, com sabedoria anafada, que a tristeza cabe a todos e que cada um tem de a saber gerir. Ora, para os que, tal como eu, estudaram esta patologia (e também para muitos outros, assim entendo), tais impropérios são destituídos de qualquer razoabilidade. Posso até concordar que a Depressão esteja a ser sobrediagnosticada, mas aqueles que realmente dela padecem, veem-se muitas vezes incapacitados de dar uma resposta aos requisitos que a vida impõe. E aqui, não há verdadeiramente lugar para a preguiça. Apenas para muito sofrimento e severa incompreensão. (...)
Bom feriado!
Diana Sousa
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
A psique do dia #31
(...durante a sessão...)
- Mas no meio de toda essa confusão familiar, o que mais te magoa? Quem mais te magoa? Quem é, para ti, a pessoa que está a causar mais confusão? - perguntei.
- Ninguém é a ovelha negra. Cada um é como é. E eu tenho que respeitar como são as pessoas.
Esta resposta, ou melhor, esta benção foi-me oferecida por uma menina de dez anos que, embora ainda desconheça as consequências da problemática de que padece, apresenta uma maturidade inigualável, merecedora de elogio franco e honesto. Tomara que muitos adultos lhe seguissem o exemplo! Ao invés, muitos dos "grandes" ocupam-se a culpar tudo e todos por tudo e por todos, externalizando totalmente a culpa das suas vivências negativas, imputando-a a terceiros ou a circunstâncias inesperadas. No fundo, é apenas um mecanismo de defesa, mas convenhamos, a culpa não é senhora de um dono só!
- Mas no meio de toda essa confusão familiar, o que mais te magoa? Quem mais te magoa? Quem é, para ti, a pessoa que está a causar mais confusão? - perguntei.
- Ninguém é a ovelha negra. Cada um é como é. E eu tenho que respeitar como são as pessoas.
Esta resposta, ou melhor, esta benção foi-me oferecida por uma menina de dez anos que, embora ainda desconheça as consequências da problemática de que padece, apresenta uma maturidade inigualável, merecedora de elogio franco e honesto. Tomara que muitos adultos lhe seguissem o exemplo! Ao invés, muitos dos "grandes" ocupam-se a culpar tudo e todos por tudo e por todos, externalizando totalmente a culpa das suas vivências negativas, imputando-a a terceiros ou a circunstâncias inesperadas. No fundo, é apenas um mecanismo de defesa, mas convenhamos, a culpa não é senhora de um dono só!
crédito foto: Frases para Facebook
terça-feira, 25 de outubro de 2016
A psique do dia #30
Tenho
andado severamente preocupada com a variedade
e a quantidade de perturbações psicológicas e emocionais que se
manifestam nos
miúdos com os quais trabalho e outros com os quais convivo na esfera
pessoal.
Além dos que observo, contabilizo também aqueles transtornos que eles me
relatam,
nomeadamente os que se passam com os seus irmãos, primos e colegas.
Provavelmente, o motivo da minha inquietação relaciona-se com o facto de
eu presumir que tal amostra possa ser representativa da população em
geral. Queira a divindade que não!
Numa apresentação em lista curta nomeio, por exemplo, casos se agressividade física e verbal, depressão, ansiedade generalizada, ataques de pânico, fobias específicas e lacunas profundas na construção da autoestima, que tão importante é para a nossa proteção psicológica. Falo também de miúdos que se autoflagelam através de cortes que infligem a si próprios, como mecanismo de coping para as envolvências da vida, revelando uma profunda desestruturação da sua capacidade de reagir ao meio e aos seus stressores. Falo ainda de miúdos que apresentam distúrbios alimentares. Falo de muitos e de outros me esqueço. Crianças que não fazem um teste na escola sem tomar um ansiolítico. Miúdos que vomitam antes da chamada para um exame nacional. Que não conseguem superar a perda e a dor de um divórcio mal-amanhado e desencadeiam processos sérios de inibição alimentar. Crianças pequenas com um enorme descontrolo nas suas interações sociais, que agridem verbal e fisicamente não só os seus pares mas também os pais e adultos com quem interagem. São situações complicadas até porque as que aqui relato se atribuem a crianças com menos de 14 anos. Perder-me-ia na exposição.
Numa apresentação em lista curta nomeio, por exemplo, casos se agressividade física e verbal, depressão, ansiedade generalizada, ataques de pânico, fobias específicas e lacunas profundas na construção da autoestima, que tão importante é para a nossa proteção psicológica. Falo também de miúdos que se autoflagelam através de cortes que infligem a si próprios, como mecanismo de coping para as envolvências da vida, revelando uma profunda desestruturação da sua capacidade de reagir ao meio e aos seus stressores. Falo ainda de miúdos que apresentam distúrbios alimentares. Falo de muitos e de outros me esqueço. Crianças que não fazem um teste na escola sem tomar um ansiolítico. Miúdos que vomitam antes da chamada para um exame nacional. Que não conseguem superar a perda e a dor de um divórcio mal-amanhado e desencadeiam processos sérios de inibição alimentar. Crianças pequenas com um enorme descontrolo nas suas interações sociais, que agridem verbal e fisicamente não só os seus pares mas também os pais e adultos com quem interagem. São situações complicadas até porque as que aqui relato se atribuem a crianças com menos de 14 anos. Perder-me-ia na exposição.
Reconheço-me triste, alarmada e preocupada. Explico
por partes.
Fico triste perante esta realidade acima de tudo
pelo sofrimento por que passam não só estas crianças, como também os seus pais
e irmãos. Não é nada fácil encarar as dificuldades que defrontam e quem com
elas convive sabe bem do que falo. Para além do que já referi, convivo com uma
série de patologias neurocomportamentais, como a hiperatividade com défice de
atenção e a síndrome de Asperger e também perturbações da aprendizagem, como a
dislexia, a disgrafia, a discalculia e a disortografia, que vêm complicar ainda
mais o panorama. É fácil constatar que, porta sim, porta não, se encontra um
motivo de preocupação extraordinária para os agentes de educação.
Fico alarmada porque estes são os adultos do futuro
próximo. São estes os miúdos que, com maior ou menor dificuldade, com maior ou
menor capacidade, terão de levar o amanhã adiante. E serão eles capazes de o
fazer? Quero crer que sim e por vezes temo que não. São duas perceções num
mesmo plano, como se fossem cordéis entrelaçados em que um se superioriza ao
outro, alternadamente.
Por fim, fico preocupada tentando quantificar o grau em que nós adultos, enquanto agentes de educação (com os pais em primeiro plano), estamos a contribuir para esta ascensão das perturbações psicológicas e emocionais nos nossos meninos. Contudo, é utópico pensar-se desta maneira. Não há forma de quantificar em que medida determinado fator contribui para determinado fenómeno, pelo menos no que concerne às problemáticas aqui abordadas.
crédito foto: Ler Saúde
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
A psique do dia #29
O medo vive em nós e tal é um facto! Mas nenhuma arma será letal, se não acreditarmos no seu poder. Então, provavelmente, o segredo reside em domesticarmos os nossos medos e crenças erradas pelo método da racionalização, tal como treinamos os nossos animais, como educamos os nossos filhos, como modificamos comportamentos de que não gostamos. Demora tempo, é certo! Mas a viagem será doce...
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
A psique do dia #28
Um grama de exemplo vale mais do que quilos de conselhos e ensinamentos teóricos. Não pretendas nunca que os teus filhos se sensibilizem com as causas sociais, quando tu as apregoas verbalmente mas na primeira oportunidade de servires de exemplo te espalhas redondamente. O tema do dia são os idosos! À medida que os anos avançam, diminui o respeito que vamos tendo por eles. Noutras culturas, os velhos são idolatrados pela sabedoria que acumularam (normalmente culturas onde a tecnologia não domina). Algo de muito errado estamos a fazer! Iremos a tempo de consertar?
terça-feira, 11 de outubro de 2016
A psique do dia #27
"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro
de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de
razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a
vida está nos olhos de quem saber ver."
Gabriel García Márquez
É preciso acrescentar mais alguma coisa?
Gabriel García Márquez
É preciso acrescentar mais alguma coisa?
crédito foto: www.relajemos.com
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
A psique do dia #26
Não venham envergonhados, não se revistam de sensações negativas, não se sintam embaraçados quando vêm à consulta e, quase num sussurro atrapalhado, dizem, de mansinho, “não quero mais ter este excesso de peso”; “fartei-me de ser tão gorda(o)”.
Pensem comigo: podiam vir assumir outras vontades: “Não quero mais beber”, “Não quero mais fumar”, “Não quero mais ter ataques de pânico”, “Não quero mais sentir-me atraído por crianças”, entre tantos outros “não quero!”.
Por outro lado, vêm à consulta manifestar um sofrimento muito profundo pelo excesso de peso que o vosso corpo apresenta. Mas reparem, o vosso corpo não é a vossa identidade, muito menos vos define. E se tal vos causa dor e não é consequência de qualquer patologia do foro fisiológico, então o prognóstico é excelente. Não é uma das problemáticas mais cabeludas de resolver, ao contrário do que muitos possam pensar. De facto, com orientação adequada, pode até ser um período muito interessante de aprendizagens e alterações comportamentais direcionadas para o bem-estar geral. Leva tempo? Claro que sim! Sem dúvida! Nada se conquista com facilidade, como a vida faz questão de nos ensinar a cada dia.
O corpo molda-se àquilo que queremos e desejamos, com trabalho, tempo e dedicação. Concordo que, se o excesso de peso está intrinsecamente associado a várias doenças cardiovasculares, (entre muitas outras) que estão no topo das que mais mortalidade traz aos portugueses, se o excesso de peso apresenta comorbilidade com a Depressão e a Ansiedade e se, ao mesmo tempo, vos traz sofrimento psicológico, então deverá ser algo a resolver. E fazê-lo, apenas demonstra inteligência e força de vontade. Esta coragem, esta força do querer não pode trajar-se de embaraço ou vergonha, mas sim de arrojo e determinação, rumo ao que se ambiciona: saúde física e psicológica.
Só uma última nota: a propensão para o consumo compulsivo de alimentos altamente calóricos, associada à falta de vontade de exercitar o corpo para queimar o excesso nutricional, está intimamente relacionada com fatores de ordem psicológica, que não se compadecem de dietas da moda, mas sim de profundas alterações comportamentais. Não se deixem encantar pelas dietas que então em voga.
Boa semana!
Diana Sousa
crédito foto: diariodeumadietista.com
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
A psique do dia #25
Qualquer que seja a tua guerra, a tua luta, o teu desafio, o teu objetivo, não te embrenhes em mecanismos acessórios. Identifica com clareza o que pretendes, desenha um plano exequível, não coloques expectativas insanas, determina o tempo para cada passo estabelecido e vai cumprindo com determinação.
Irás certamente alcançar o que almejas, mas ainda que não consigas, terás o orgulho de ter tentado realizar e não a frustração de teres tido medo! Com essa, a maldita frustração, é muito difícil lidar e deixa em nós uma mácula profunda.
Toca a empreender mudanças comportamentais! A queda é o menor dos problemas!
Bom fim de semana!
Irás certamente alcançar o que almejas, mas ainda que não consigas, terás o orgulho de ter tentado realizar e não a frustração de teres tido medo! Com essa, a maldita frustração, é muito difícil lidar e deixa em nós uma mácula profunda.
Toca a empreender mudanças comportamentais! A queda é o menor dos problemas!
Bom fim de semana!
crédito foto: estudosjovens.blogspot.com
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
A psique do dia #24
É com muita alegria e um brio incalculável que faço hoje esta publicação, apresentando-vos a Ana Almeida, minha colaboradora na Psicologia em Dia, fabulosa psicóloga, excelente colega e uma profissional incrível.
Defendeu e dissertou na defesa do Prémio de Melhor Estágio da Ordem dos Psicólogos Portugueses, no recente Congresso da referida Ordem Profissional. Estou muito orgulhosa!
Parabéns, Ana! Continua o teu caminho pelos terrenos do brilhantismo!
Não podia deixar de dar os mais sinceros parabéns ao Ismai, que é uma entidade formadora inestimável, continuando na linha da frente daquela que é a nossa belíssima profissão, a Psicologia! Estou feliz!
Por cá, estamos radiantes!
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
A psique do dia #23
A oportunidade de termos, no nosso gabinete, mulheres em consulta psicológica numa vivência marcada por recentes pós-traumas emocionais, como uma separação com crianças envolvidas, é uma honra que não sei como estimar, não é possível explicar! E tem acontecido com regularidade...
O ser humano revela-se belo quando, no mais profundo sofrimento, assume as suas fraquezas, os seus erros, identifica o seu senso de culpa e a necessidade de se reorganizar, rumo ao bem-estar psicológico e à almejada paz interior. Fraqueza? Nem pensar! Isto de que aqui falo é sinónimo de garra, coragem, valentia, aceitação e muita resiliência. Têm a minha admiração, portanto!
(E quando elas nos chegam deslumbrantes, cheirosas, bem cuidadas, mas já sem o abraço do companheiro, com a convicção de levar a vida adiante, orientadas e treinadas por quem sabe conduzir este processo, demonstram todo o seu charme, carisma e inteligência.)
Hoje homenageio "as minhas mulheres de luta" que, com a última lágrima a borrar a maquilhagem ( literal e metaforicamente falando), se sentem, a cada dia, melhores pessoas do que ontem.
Bom fim de semana a todos, com um abraço especial aos nossos clientes. Por cá, nesta Psicologia em Dia, estamos convosco, a cada segundo.
O ser humano revela-se belo quando, no mais profundo sofrimento, assume as suas fraquezas, os seus erros, identifica o seu senso de culpa e a necessidade de se reorganizar, rumo ao bem-estar psicológico e à almejada paz interior. Fraqueza? Nem pensar! Isto de que aqui falo é sinónimo de garra, coragem, valentia, aceitação e muita resiliência. Têm a minha admiração, portanto!
(E quando elas nos chegam deslumbrantes, cheirosas, bem cuidadas, mas já sem o abraço do companheiro, com a convicção de levar a vida adiante, orientadas e treinadas por quem sabe conduzir este processo, demonstram todo o seu charme, carisma e inteligência.)
Hoje homenageio "as minhas mulheres de luta" que, com a última lágrima a borrar a maquilhagem ( literal e metaforicamente falando), se sentem, a cada dia, melhores pessoas do que ontem.
Bom fim de semana a todos, com um abraço especial aos nossos clientes. Por cá, nesta Psicologia em Dia, estamos convosco, a cada segundo.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Aviso
Venho informar todos os nossos clientes que a Psicologia em Dia estará encerrada nos dias 28, 29 e 30 de setembro e 1 de outubro, por motivos alheios à vontade da equipa. Reabrimos segunda-feira, dia 3 de outubro, para vos receber como habitualmente!
Peço ainda que qualquer pedido de informação ou marcação de consulta seja feito a partir da próxima segunda-feira.
Obrigada pela vossa compreensão!
Diana Sousa
Peço ainda que qualquer pedido de informação ou marcação de consulta seja feito a partir da próxima segunda-feira.
Obrigada pela vossa compreensão!
Diana Sousa
terça-feira, 27 de setembro de 2016
A psique do dia #22
- Tenho tanta pena de seres psicóloga...
- Porquê? Nunca tal ouvi!... Pareço-te infeliz?
- Parece que levas montes de batatas às costas? Levas o teu peso, o meu e dos outros todos que ajudas.
- Estás preocupado comigo?
- Estou!! Mas isto era só... porque só queria impressionar-te com a minha metáfora das batatas! Disseste-me para estudar os recursos expressivos...
(do mais bonito que o elogio algum dia me ofereceu! Hoje não ponho imagem. Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Hoje, estas dezenas de palavras valem mais do que mil imagens!)
- Porquê? Nunca tal ouvi!... Pareço-te infeliz?
- Parece que levas montes de batatas às costas? Levas o teu peso, o meu e dos outros todos que ajudas.
- Estás preocupado comigo?
- Estou!! Mas isto era só... porque só queria impressionar-te com a minha metáfora das batatas! Disseste-me para estudar os recursos expressivos...
(do mais bonito que o elogio algum dia me ofereceu! Hoje não ponho imagem. Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Hoje, estas dezenas de palavras valem mais do que mil imagens!)
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
A psique do dia #21
Sempre que possível, não te deixes entupir com assunto de espécie alguma. Tudo o que reservamos em nós e não debitamos ao mundo, mais tarde ou mais cedo, por acumulação, virá cobrar-nos sanidade!
Aprende a dizer o que sentes, a manifestar as tuas emoções e a expor o teu ponto de vista, quer no contexto pessoal, como no profissional e social. É importante que, com assertividade, consigamos vir para casa, ao fim do dia, desprovidos de espinhas cravadas na garganta. Dormiremos melhor, descansaremos com mais serenidade e sentir-nos-emos verdadeiros e autênticos connosco. Mas tudo isto acontecerá se, e só se, o fizermos com cuidado, com respeito pelo próximo e com dignidade.
Deixar o copo encher é perigoso! E quando transborda estamos já perante um problema sério. Mais vale nunca lá deixar ficar nenhuma gota!
Bom fim de semana!
Aprende a dizer o que sentes, a manifestar as tuas emoções e a expor o teu ponto de vista, quer no contexto pessoal, como no profissional e social. É importante que, com assertividade, consigamos vir para casa, ao fim do dia, desprovidos de espinhas cravadas na garganta. Dormiremos melhor, descansaremos com mais serenidade e sentir-nos-emos verdadeiros e autênticos connosco. Mas tudo isto acontecerá se, e só se, o fizermos com cuidado, com respeito pelo próximo e com dignidade.
Deixar o copo encher é perigoso! E quando transborda estamos já perante um problema sério. Mais vale nunca lá deixar ficar nenhuma gota!
Bom fim de semana!
crédito foto: www.pinterest.com
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