quinta-feira, 4 de agosto de 2016

A psique do dia #4

Começando pelo fim e em suma, a humilhação que a mendigagem do amor traz é devastadora para o equilíbrio psicológico do ser humano!

A psique do dia #4 

A dignidade humana não pode conceber a submissão ao amor, o mendigar do amor alheio.
Um homem ou mulher que não vos queira e vos verbalize tal decisão, não deverá, jamais, ser objeto do vosso desejo.

“Se não me queres, vai! Parte! Se não me queres, por que razão te quererei eu? A minha autoestima proibiu-me de desejar-te se não me desejas reciprocamente”
Esta seria a resposta interna (e externa) a dar-se, segundo os preceitos do bom senso e do amor-próprio, que deverá sempre prevalecer.

Ao invés, o que vês? Mendigar amor, pedir, suplicar, implorar… Vês a humilhação de um ser humano aos pés de outro, vês a inibição do “eu sou” e a imposição do “eu sou-te”. Não era desejável que assim fosse, no superior interesse do bem-estar psicológico.

Em casos extremos, o que vês? Relações altamente disfuncionais, perseguição, agressão física, verbal, psicológica, vingança. Vês o uso dos filhos como arma de arremesso e moeda de troca.
E tudo isto, para quê? Há vida para além de um amor perdido…o que se foi construindo numa relação, pode muito bem ser desconstruído com racionalidade e controlo emocional, com os recursos próprios ou com ajuda profissional. Leva tempo? Leva! Dói? Bastante! Mas que esse tempo e essa dor se resignem com dignidade e respeito próprio.

A psique de cada um de nós agradece esta aplicação comportamental.


crédito foto: mulpix.com