Começando pelo fim e em suma, a humilhação que a mendigagem do amor traz é devastadora para o equilíbrio psicológico do ser humano!
A psique do dia #4
A dignidade humana não pode conceber a submissão ao amor, o
mendigar do amor alheio.
Um homem ou mulher que não vos queira e vos verbalize tal
decisão, não deverá, jamais, ser objeto do vosso desejo.
“Se não me queres, vai! Parte! Se não me queres, por que
razão te quererei eu? A minha autoestima proibiu-me de desejar-te se não me
desejas reciprocamente”
Esta seria a resposta interna (e externa) a dar-se, segundo os preceitos
do bom senso e do amor-próprio, que deverá sempre prevalecer.
Ao invés, o que vês? Mendigar amor, pedir, suplicar,
implorar… Vês a humilhação de um ser humano aos pés de outro, vês a inibição do
“eu sou” e a imposição do “eu sou-te”. Não era desejável que assim fosse, no
superior interesse do bem-estar psicológico.
Em casos extremos, o que vês? Relações altamente disfuncionais,
perseguição, agressão física, verbal, psicológica, vingança. Vês o uso dos
filhos como arma de arremesso e moeda de troca.
E tudo isto, para quê? Há vida para além de um amor
perdido…o que se foi construindo numa relação, pode muito bem ser desconstruído
com racionalidade e controlo emocional, com os recursos próprios ou com ajuda
profissional. Leva tempo? Leva! Dói? Bastante! Mas que esse tempo e essa dor se
resignem com dignidade e respeito próprio.
A psique de cada um de nós agradece esta aplicação
comportamental.
crédito foto: mulpix.com