Não quero aborrecer, mas vejo-me obrigada a voltar ao tema pois ele assalta-me, muitas vezes, no contexto profissional.
Os sentimentos, o tempo que dedicamos e a força que
emprestamos aos outros deverá decorrer de forma recíproca. Se um amigo não
parece estar interessado em passar tempo connosco ou não nos devolve a amizade
por um tempo que consideramos excessivo, devemos deixar de investir. Mas
primeiro, e para que fiquemos sanados e bem resolvidos, devemos comunicar-lho e
seguir a nossa vida, rumo a quem nos almeja.
O mesmo pressuposto para as
relações amorosas e profissionais.
Vejamos dois exemplos (entre muitos outros) de relações
observáveis na natureza. A parasitagem resulta de uma interação entre duas
espécies, em que apenas uma retira partido da referida conexão, sendo que a
outra é lesada. Por outro lado, há espécies que desenvolvem relações
simbióticas, ambas dão e recebem para proliferarem e viverem melhor. Este
parágrafo reflete a mensagem anterior. Resulta bem quando a lei da
reciprocidade é assimilada! De outro modo pode ser até nefasta.
Se não vem nada de abonatório do outro lado, devemos
estimular para que venha, devemos empreender esforços para que a situação mude!
Mas tudo dentro de um tempo razoável! Quando verificamos, vezes sem conta, que
a relação estabelecida não é simbiótica, devemos expô-la ao interlocutor da
mesma (para que o apaziguamento reine no coração) e quebrá-la. Amigos,
namorados, colegas…seja quem for!
Guardemos a energia dos afetos, do amor e da entrega para
quem quer interagir da mesma forma. Dos outros fica o carinho que reinou em
tempos, ficará uma história, uma página na nossa vida. Sem ressentimentos, sem
rancores e sem ódios de estimação, que tão mal fazem à saúde física e
psicológica.
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