quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A psique do dia #12


Não quero aborrecer, mas vejo-me obrigada a voltar ao tema pois ele assalta-me, muitas vezes, no contexto profissional.

Os sentimentos, o tempo que dedicamos e a força que emprestamos aos outros deverá decorrer de forma recíproca. Se um amigo não parece estar interessado em passar tempo connosco ou não nos devolve a amizade por um tempo que consideramos excessivo, devemos deixar de investir. Mas primeiro, e para que fiquemos sanados e bem resolvidos, devemos comunicar-lho e seguir a nossa vida, rumo a quem nos almeja.
O mesmo pressuposto para as relações amorosas e profissionais.

Vejamos dois exemplos (entre muitos outros) de relações observáveis na natureza. A parasitagem resulta de uma interação entre duas espécies, em que apenas uma retira partido da referida conexão, sendo que a outra é lesada. Por outro lado, há espécies que desenvolvem relações simbióticas, ambas dão e recebem para proliferarem e viverem melhor. Este parágrafo reflete a mensagem anterior. Resulta bem quando a lei da reciprocidade é assimilada! De outro modo pode ser até nefasta.

Se não vem nada de abonatório do outro lado, devemos estimular para que venha, devemos empreender esforços para que a situação mude! Mas tudo dentro de um tempo razoável! Quando verificamos, vezes sem conta, que a relação estabelecida não é simbiótica, devemos expô-la ao interlocutor da mesma (para que o apaziguamento reine no coração) e quebrá-la. Amigos, namorados, colegas…seja quem for!

Guardemos a energia dos afetos, do amor e da entrega para quem quer interagir da mesma forma. Dos outros fica o carinho que reinou em tempos, ficará uma história, uma página na nossa vida. Sem ressentimentos, sem rancores e sem ódios de estimação, que tão mal fazem à saúde física e psicológica.

 crédito foto: www.psicoterapia-sp.com.br