quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
A psique do dia #54
O final do primeiro período e o pós Natal trazem ao gabinete casos de ansiedade infantil. Tenho vindo a ter muito contacto com este "parasita" relativamente moderno
que ataca as nossas crianças, vagarosamente. A grande questão é que este problema não
passa em poucos dias. Aliás, se não for tratado precocemente, pode agravar-se
tanto, que torna a vida insuportável, de várias formas e maneiras.
Diana Sousa
A ansiedade
é tão nefasta como qualquer outra doença crónica na medida em que, para além de comprometer os nossos processos psicológicos e o nosso bem-estar, pode traduzir-se, a longo prazo, em maleitas do foro físico. Mas atuando atempadamente,
pode nem chegar a ser catalogada como tal. Se não a deixarmos crescer nas
crianças, pode nem sequer vir a constituir-se como uma problemática.
Pelo exposto, seria benéfico que os pais e mães não permitissem que este parasita se depositasse nos
seus filhos. Gostava que, assim que sentissem no coração que algo está errado
(e vocês, pais, sentem estas coisas!) procurassem ajuda e não deixassem este
bicho cimentar-se nos miúdos. Também era importante que procurassem ajuda
prévia, antes de medicarem as crianças com psicotrópicos. E não falo só da
minha ciência, a Psicologia. Existem as terapias chamadas “alternativas”, como
a acupuntura, que também têm provas dadas. Mas procurem verificar se há
realmente necessidade de medicar. Seja como for, não permitam que isto avance.
Infelizmente é uma realidade
atual, façamos frente o quanto antes. Tudo o que ganha raízes, dificilmente
perde o seu espaço. Façam-no pelos vossos filhos e pelo futuro de amanhã.
Diana Sousa
créditos imagem: Mensagens - Cultura Mix
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
A psique do dia #53
Acredito firmemente na ideia de que recebemos do universo aquilo que
de nós emanamos. Penso que, no fundo, tudo se trata de uma questão de feedback.
Se estamos bem, se elevamos as nossas emoções a patamares de positivismo, se
nos deixamos contagiar pelas coisas boas que vamos vivenciando e não exaltarmos
os pequenos contratempos, então a energia que produzimos terá frequências que
nos serão abonatórias. Recebemos o troco da vida na mesma medida, colhemos o que
plantamos.
Admito que, na teoria, todos sabemos que sim! Todos percebemos a ideia acima transposta. A grande questão e a enorme dificuldade prende-se com a prática. Colocar um ideal em prática. Mas se não gostamos do que estamos a receber da vida, então é hora de analisarmos o que estamos a emitir.
Agora que um novo ano se espelha aos nossos olhos, parece ser a altura ideal para que o façamos. Alterar atitudes e os seus consequentes comportamentos, pode assemelhar-se a uma nova rotina que se pretende aplicar no dia a dia. Primeiro custa imenso |não estamos habituados|. Depois torna-se trivial, banal |estamos acostumamos|. Por fim, entranha-se na nossa conduta e não mais voltamos atrás |estamos bem demais para querer voltar|.
É esta a mensagem que quero transmitir a
mim mesma e a todos os clientes, amigos e leitores da Psicologia em Dia para o ano novo que se avizinha. Dar o melhor de nós na menor tarefa que façamos. Empreender esforços para o nosso bem, que não sejam nefastos a terceiros. Não vivermos reféns de uma rotina que nada nos diz. Agraciar cada dia como uma nova oportunidade. A lei do retorno não falha, assim creio!
Diana Sousa
Diana Sousa
créditos imagem: textos reflexivos da andréia
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
A psique do dia #52
Disse-o Pitágoras, filósofo e matemático grego, que terá vivido 500 anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Como podia tanta sabedoria elevar-se numa altura tão remota? O que é certo, é que por esta altura, verdadeiros pensadores ditaram as leis do bom-senso que ainda hoje prevalecem. É uma lição a ter em conta, numa época em que o mundo parece desabar.
Diana Sousa
Diana Sousa
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
A psique do dia #51
Muitas vezes na vida, somos confrontados com a necessidade
de ir ou ficar, de aceitar ou negar, de agarrar a oportunidade |sabendo que
perderemos sempre algo importante| ou deixá-la partir. Por mais que pensemos,
por mais reflexão que façamos, não há decisão que não acarrete fatores
negativos. Qualquer que seja o caminho que tomemos, iremos sempre perder e
ganhar. A questão prende-se com a percentagem que a nossa tomada de decisão
dará à perda ou ao ganho. E aqui reside o imbróglio: não é possível sabermos o
que perderemos ou iremos ganhar antes de tomarmos a decisão. Projetar no futuro
uma mudança é sempre falacioso, dado que as circunstâncias em que nos vamos
envolver não podem por nós ser previstas. Vou ou não? Aceito ou não? Mudo ou
não? Quero ou não? Será bom para mim ou não? Só depois saberemos, é um facto!
Tomar uma decisão séria levará sempre uma pitada de arrojo e
será condimentada de medo. A rede da área do conforto não vai lá estar a
amparar-nos. A questão e a decisão terão de ser muito mais sentidas do que
pensadas. Nem sempre a racionalização é a melhor conselheira e, por vezes, outros
mecanismos de que dispomos têm de entrar em ação. Chamem-lhe feeling ou sexto
sentido. Mas é aqui, neste território do desconhecido, que vamos estabelecer o
caminho a tomar, sabendo sempre que o maior arrependimento será o de não ter
tentado, experimentado, verificado. O rei de todos os arrependimentos é o
senhor que nos deixa a pensar como teria sido se… De “se” em “se” nascem muitas
frustrações e inquietudes, que podem ser mais nefastas do que uma tentativa ou
mudança que venha a correr menos bem.
A vida não é um palco estanque e quieto. Sair da zona do
nosso bem-estar pode ser uma surpresa extremamente agradável. Pode
transformar-se numa experiência fabulosa e muito enriquecedora. Aquilo que temos
e de que dispomos na nossa área de conforto já conhecemos bem e já está sob o
nosso domínio. Fazer ou deixar estar? Mudar ou manter?
Boas decisões para o ano que se avizinha!
créditos foto: Pinterest
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
A psique do dia #50
Todos temos tendência a externalizar a causa dos fenómenos: culpamos aquele, aquela, o tempo, o dinheiro, as circunstâncias... Alguma internalização é necessária. Se acreditarmos que muito do que vivemos resultou da nossa conduta, das nossas decisões, da nossa postura, das atitudes e dos comportamentos que impusemos face ao que nos rodeia, estaremos também a dar-nos o poder de fazer, de alterar, de mudar, rumo ao que pretendemos.
Fica a reflexão para o fim de semana. Que seja excelente para todos!
créditos foto: Imgrum
Fica a reflexão para o fim de semana. Que seja excelente para todos!
créditos foto: Imgrum
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
A psique do dia #49
Resumidamente, o dia conclui-se assim:
...e dessa metamorfose, desse longo caminho da mudança, há uma certeza inequívoca: a borboleta surgirá. Leve, livre, com um novo mundo para descobrir. E todo o esforço, toda a entrega e toda a espera terão valido a pena!
crédito: Top Frases Bonitas
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
A psique do dia #48 - Das notas escolares
Acho importante lembrar que os resultados escolares não definem, nunca, uma criança. Quanto muito, podem ser excelentes indicadores da adaptabilidade que uma criança demonstra face à estrutura Escola e às duvidosas metas educativas. Todo o sistema de ensino é duvidoso, na medida em que está formatado para massas e, como tal, não contempla as singularidades de cada um. E cada um é singular!
Posto isto, penso que é relevante que a criança seja enquadrada num vasto conjunto de fatores, sem nunca esquecer que a escola pode ser um dos maiores stressores da vida da pequenada. Castigos exacerbados, punições descabidas, admoestações inconsequentes podem ser contraproducentes, se o objetivo parental for o de melhorar o rendimento escolar de um filho. Podem ainda ser nefastos se pensarmos em algo muito mais importante do que os resultados escolares: a formação de uma pessoa que está num estádio frágil de desenvolvimento.
Fica a ideia!
Boa semana a todos!
crédito foto: IPC Digital
sábado, 10 de dezembro de 2016
Mudança no processamento de informação
Por cada tropeção, uma nova aprendizagem que será valiosa no futuro!
|Esquecer: o pavor e a vergonha da queda|
Por cada dor, a certeza de que ela passa, deixando-nos mais resistentes!
|Esquecer: a autocomiseração, a pena e o lamento|
Por cada engano, a noção de que o somatório de enganos nos aproxima da nossa
verdade!
|Esquecer: a cobrança autodirigida, cruel e exacerbada|
Por cada desilusão, lembrar um alvo do nosso afeto e de fonte
inesgotável!
|Esquecer: raiva, desgosto, retaliação|
Por cada erro, a esperança de voltar a tentar, de forma mais
inteligente e certeira!
|Esquecer: a vontade de desistir, a entrega ao desalento e à tristeza|
Por cada ´nosso alguém` que deixa de o ser, a certeza que outro virá engrandecer!
|Esquecer: sentimentos de perda, de deceção, de cólera, deixar sair,
sem cobrar nem retaliar|
Que a vida seja palco destas pequenas reestruturações na nossa forma de
catalogar emoções, sentimentos, vivências e experiências. Rumo ao comando da
saúde mental!
São os votos da Psicologia em Dia!
Um bom fim de semana a todos!
Diana Sousa
crédito foto: Imagens Grátis
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
No mundo do Ego
Somos seres sensíveis à opinião alheia. Facto!
As pessoas têm vindo a aumentar o seu grau de julgamento alheio. Facto!
Todos os dias somos julgados, de forma negligente e desconhecedora. Facto!
Vivemos numa sociedade onde é mais rápido julgar do que aceitar. Facto!
Deveremos sofrer pela constante forma como nos julgam mal? Conseguiremos mudar as pessoas? Não! É um facto!
|Então|
Só resta aceitar quem somos, desenvolver o nosso amor-próprio e seguir o nosso caminho, alheados do que os outros pensam de nós, longe de nos preocuparmos com o que pensam que sabem sobre nós. No fundo, nada sabem. Nunca nos envergaram a pele, nunca caminharam com o nosso fardo, nunca seguiram o nosso roteiro. Nada sabem, portanto. Mas especulam, maldizem, tecem considerações mesquinhas e desprovidas de realidade.
Tudo serve para o julgamento do outro, sempre partindo de preconceitos, de má análise, de extrapolação de acontecimentos (reais ou inventados) e de pressupostos errados. Se estão gordos é porque não têm autocontrolo. Se estão magros é porque estão com problemas. Se são bonitos são achados superiores. Se são feios são coitaditos. Se têm poder económico são uns trafulhas. Se não têm são uns miseráveis. Se manifestam opiniões é porque estão armados em vedetas. Se nada falam, são destituídos de vontade social. Se fazem pela vida são artistas, se nada fazem são preguiçosos. Bom, mais um valente rol de exemplos podiam surgir.
Vivemos num mundo de ecos de egos. Só agrada a gregos e troianos, uma alma vazia de gente, uma alma que não se cumpre e não se respeita. O ego de um julga o de outro, que por sua vez faz o mesmo, numa roda viva interminável. Seria mais fácil se os humanos tivessem encarreirado pelo verbo "aceitar" e não "julgar". Mas não foi assim que aconteceu.
Resta conseguirmos rumar a bom porto (nesta vida tão pequenina e que não pode ser tomada por garantida), indiferentes a todo o ruído que tenta poluir-nos.
As pessoas têm vindo a aumentar o seu grau de julgamento alheio. Facto!
Todos os dias somos julgados, de forma negligente e desconhecedora. Facto!
Vivemos numa sociedade onde é mais rápido julgar do que aceitar. Facto!
Deveremos sofrer pela constante forma como nos julgam mal? Conseguiremos mudar as pessoas? Não! É um facto!
|Então|
Só resta aceitar quem somos, desenvolver o nosso amor-próprio e seguir o nosso caminho, alheados do que os outros pensam de nós, longe de nos preocuparmos com o que pensam que sabem sobre nós. No fundo, nada sabem. Nunca nos envergaram a pele, nunca caminharam com o nosso fardo, nunca seguiram o nosso roteiro. Nada sabem, portanto. Mas especulam, maldizem, tecem considerações mesquinhas e desprovidas de realidade.
Tudo serve para o julgamento do outro, sempre partindo de preconceitos, de má análise, de extrapolação de acontecimentos (reais ou inventados) e de pressupostos errados. Se estão gordos é porque não têm autocontrolo. Se estão magros é porque estão com problemas. Se são bonitos são achados superiores. Se são feios são coitaditos. Se têm poder económico são uns trafulhas. Se não têm são uns miseráveis. Se manifestam opiniões é porque estão armados em vedetas. Se nada falam, são destituídos de vontade social. Se fazem pela vida são artistas, se nada fazem são preguiçosos. Bom, mais um valente rol de exemplos podiam surgir.
Vivemos num mundo de ecos de egos. Só agrada a gregos e troianos, uma alma vazia de gente, uma alma que não se cumpre e não se respeita. O ego de um julga o de outro, que por sua vez faz o mesmo, numa roda viva interminável. Seria mais fácil se os humanos tivessem encarreirado pelo verbo "aceitar" e não "julgar". Mas não foi assim que aconteceu.
Resta conseguirmos rumar a bom porto (nesta vida tão pequenina e que não pode ser tomada por garantida), indiferentes a todo o ruído que tenta poluir-nos.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
A psique do dia #46
Dia bonito, este! Tantas celebrações simultâneas, todas elas no domínio da Psicologia.
Agradeço a todos os amigos e clientes que permitiram que este sonho saísse do papel para a vida.
Obrigada a todos!
Diana Sousa
Agradeço a todos os amigos e clientes que permitiram que este sonho saísse do papel para a vida.
Obrigada a todos!
Diana Sousa
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